Tópicos da NBR 14039 – 2003

Destaques de itens do dia a dia para aplicação desta norma.

Condutor
6.1.5.3.6 – Condutores para média tensão através de vergalhões expostos:
Fase A: vermelha
Fase B: branca
Fase C: marrom

4.2.4, características da alimentação, natureza da corrente (ca ou cc), o valor da tensão, o valor da frequência e o valor da corrente de curto circuito.

6.1.5.3, o condutor neutro deverá estar representado na cor azul claro.
Transformador
5.8 – Proteção contra fuga de líquido isolante
NOTA – Em todos os casos descritos em 5.8.1 a 5.8.3, os regulamentos das autoridades competentes devem ser atendidos.

5.8.1 – As instalações que contenham 100 L ou mais de líquido isolante devem ser providas de tanque de contenção.

5.8.2 – Nas instalações abrigadas, pisos impermeáveis com soleira apropriada podem ser utilizados como depósito se não mais que três transformadores ou outros equipamentos estiverem instalados e se cada um deles contiver menos de 100 L.

9.4.3 – Quando a subestação de transformação fizer parte integrante da edificação industrial, somente é permitido o emprego de transformadores de líquidos isolantes não inflamáveis ou transformadores a seco e disjuntores a vácuo ou SF6.

NOTA – Considera-se como parte integrante, o recinto não isolado ou desprovido de paredes de alvenaria e portas corta fogo.

9.4.4 – Quando a subestação de transformação fizer parte integrante da edificação residencial e/ou comercial, somente é permitido o emprego de transformadores a seco e disjuntores a vácuo ou SF6, mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta fogo.

5.3.1.1 – Capacidade instalada menor ou igual a 300 kVA
Em uma subestação unitária com capacidade instalada menor ou igual a 300 kVA, a proteção geral na média tensão deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de relés secundários com as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro), ou por meio de chave seccionadora e fusível, sendo que, neste caso, adicionalmente, a proteção geral, na baixa tensão, deve ser realizada através de disjuntor.

5.3.1.2 – Capacidade instalada maior que 300 kVA
Em uma subestação com capacidade instalada maior que 300 kVA, a proteção geral na média tensão deve ser realizada exclusivamente por meio de um disjuntor acionado através de relés secundários com as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro).

5.3 – Proteção contra sobrecorrentes
5.3.4.1 – Dispositivos que garantem simultaneamente a proteção contra correntes de sobrecarga e contra correntes de curto-circuito

Esses dispositivos de proteção devem poder interromper qualquer sobrecorrente menor ou igual à corrente de curto-circuito presumida no ponto em que o dispositivo está instalado. Tais dispositivos podem ser disjuntores acionados através de relés secundários com as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro). Não são aceitos relés com princípio de funcionamento com retardo a líquido.

NOTAS
1 Quando forem utilizados relés com as funções 50 e 51 do tipo microprocessado, digital, auto-alimentados ou não, deve ser garantida, na falta de energia, uma fonte de alimentação de reserva, com autonomia mínima de 2 h, que garanta a sinalização dos eventos ocorridos e o acesso à memória de registro dos relés.

2 Os transformadores para instrumentos conectados aos relés secundários devem ser instalados sempre a montante do disjuntor ou chave a ser atuado(a), garantindo assim a proteção contra falhas do próprio dispositivo.

3 Para qualquer tipo de relé, deve ser instalado um dispositivo exclusivo que garanta a energia necessária ao acionamento da bobina de abertura do disjuntor, que permita teste individual, recomendando-se o uso de fonte capacitiva.

4 O sistema geral de proteção da unidade consumidora deve permitir coordenação com o sistema de proteção da concessionária, ser dimensionado e ajustado de modo a permitir adequada seletividade entre os dispositivos de proteção da instalação.

5.3.4.2 – Dispositivos que garantem apenas a proteção contra correntes de curto-circuito
Tais dispositivos podem ser utilizados quando a proteção contra sobrecargas for realizada por outros meios ou quando se admitir a omissão da proteção contra sobrecargas. Esses dispositivos devem poder interromper qualquer corrente de curto-circuito menor ou igual à corrente de curto-circuito presumida. Não são aceitos relés com princípio de funcionamento com retardo a líquido. Podem ser utilizados:
a) disjuntores acionados através de relés com a função 50;
b) dispositivos fusíveis limitadores de corrente conforme a NBR 8669 e do tipo expulsão conforme a NBR 7282, para uso exclusivo em instalações externas.

5.4 – Proteção contra sobretensões
As sobretensões nas instalações elétricas de média tensão não devem comprometer a segurança das pessoas, nem a integridade das próprias instalações e dos equipamentos servidos.

NOTA – O uso adequado de pára-raios de resistência não linear é considerado uma medida de proteção contra sobretensão de origem atmosférica.

5.5 – Proteção contra mínima e máxima tensão e falta de fase
5.5.1 – Devem ser consideradas medidas de proteção quando uma queda de tensão significativa (ou sua falta total) e o posterior restabelecimento desta forem suscetíveis de criar perigo para pessoas e bens ou de perturbar o bom funcionamento da instalação.
NOTA – No caso da proteção contra quedas e faltas de tensão, normalmente são utilizados relés de subtensão acoplados a dispositivos de seccionamento.

5.5.2 – Quando aplicável, a proteção de máxima tensão deve atuar no dispositivo de seccionamento apropriado.

5.6 – Proteção contra inversão de fase
Quando aplicável, as instalações devem ser protegidas contra inversão de fase, de forma que o relé de proteção correspondente atue no dispositivo de seccionamento apropriado.

6.3.4.1 – Os dispositivos de proteção contra mínima tensão e falta de tensão devem ser constituídos por relés de subtensão atuando sobre contatores ou disjuntores e, ou por seccionadoras para abertura sob carga equipadas com disparador elétrico de abertura.

Atualmente não é recomendado que seja utilizado em um mesmo ambiente as instalações elétricas de média tensão com as instalações de baixa tensão.
Os treinamentos dados em média tensão são diferentes dos de baixa tensão.