NR10 Segurança

Atualmente é obrigatório todas as empresas com carga instalada superior a 75 kW, manter em seus arquivos e a disposição dos trabalhadores o Prontuário das instalações Elétricas (PIE).

Abaixo retiramos do texto na NR, destacamos os itens relacionados ao Prontuário das Instalações Elétricas e estão numerados. Se clicar em qualquer um dos itens numerados verá os detalhes que precisa.

10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas (1) dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção (2).

esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas (1)

Nos circuitos elétricos, além dos unifilares é necessário elaborar os esquemas multifilares como o caso de circuito de proteção e comando. Nos esquemas unifilares principalmente, deve estar identificado:

Condutor:

                       A seção e o tipo,

                       o numero de condutor por fase,

                       se possui emendas ou mudanças de seção,

                       o comprimento,

                       a forma em que foi passado (Enterrado, Eletrocalha, valeta, etc),

                       a cor do condutor principalmente nos condutores de neutro e de proteção (terra),

                       a tensão de trabalho.

Proteção:

                       As características dos dispositivos a marca,

                       o modelo,

                       capacidade térmica,

                       o nível de curto circuito,

                       o numero de polos,

                       a regulagem se houver.

Cargas:

                       Deverá apresentar o máximo de dados como nos motores,

                       o rendimento,

                       o fator de potência,

                       o numero de polos,

                       a rotação,

                       a potência,

                       a corrente,

                       a tensão,

                       o tipo de partida,

                       a quantidade de componentes.

Localização:

                       É necessário um lay out da localização das vias de eletrocalhas,

                       eletrodutos,

                       perfilados,

                       dos dutos enterrados,

                       suas profundidades,

                       se possuem sinalização e advertência,

                       a característica do material se é de plástico, metálica, valeta.

especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção (2).

Aterramento

Especificação do sistema de aterramento; consiste em saber qual a tensão de passo e tensão de toque alcançada e projetada e, se está dentro dos limites de segurança.

O valor da resistência de aterramento serve para verificar se o ponto medido foi alterado ou se continua próximo ao estabelecido, medir o máximo de pontos de aterramento, se estão equipotencializados, ou seja, se estão na mesma malha, se estão em malhas diferentes, se existe a possibilidade da criação de diferença de potencial.

Para segurança, é recomendado que todo componente deve estar aterrado em mais de um ponto.

Se houver uma descarga elétrica no aterramento ou uma descarga atmosférica o potencial dos pontos próximos irá subir, podendo provocar lesões às pessoas ou a queima de componentes elétricos.

DPS (Dispositivo para Proteção de Surto)

No caso de queima de componentes devemos lembrar que existem dispositivos de proteção de surto (DPS) ou para-raios poliméricos em linhas de média ou alta tensão que tem a mesma função de mitigar o surto provocado, para se dimensionar estes componentes tanto em baixa tensão quanto em média tensão precisará no curto circuito no ponto.

Para dimensionarmos um DPS observa-se as características abaixo:

 

  • Uc: este valor tem que ser superior à tensão que irá aplicar no circuito
  • In: é a corrente de curto circuito calculada para o ponto, ou seja, se você encontrou um curto de 3,5 kA, adotará o In de 5kA
  • Imáx: é o valor de amplitude para que o DPS não seja destruído que é maior que o valor de In.
  • Up: é o valor de amplitude de tensão máxima que o componente não seja destruído.

 

DR (Diferencial Residual)

Em alguns pontos de circuitos serão necessários dispositivos DR (proteção diferencial residual), estes dispositivos fazem a verificação da fuga de corrente em relação as demais, estes dispositivos tem a unidade de mili amper.

Alguns acreditam que ele evita o choque elétrico, mas deve ser verificado se atinge o valor de fuga.

 

Disjuntores e Fusíveis

Os disjuntores e fusíveis tem a característica da proteção térmica e da proteção contra curto circuito, no caso dos mini disjuntores mostra também o tipo de curva (B, C, etc), para os disjuntores ou fusíveis, é preciso saber a marca, o modelo, capacidade térmica, o nível de curto circuito, o numero de polos, a regulagem se houver.

 

Curto circuito

Para a analise do curto circuito interno da empresa deve-se solicitar a concessionária de energia elétrica que o atenda fornecendo o seguinte documento: “Curto circuito no ponto de entrega”, através deste documento e dos levantamentos de todos os componentes das instalações elétricas poderá se obter as impedâncias dos condutores, dos transformadores e das cargas. Em seguida a este estudo poderá confrontar com cada dispositivo de proteção e analisar a seletividade de atuação.

10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:

a. conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde (3), implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes (4);

conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde (3)

Antes de qualquer intervenção deverá ser preenchida uma APR (Análise preliminar de risco) para a devida intervenção.

Todo trabalhador deverá estar autorizado formalmente.

Estar sempre acompanhado de um trabalhador habilitado.

Toda intervenção em circuitos elétricos deve ser pensada em um regime de melhoria continua como o padrão denominado de PDCA (Plan, Do, Check, Act) (Planejar, Executar, Verificar, Agir corretivamente), este procedimento levará a um numero menor de incidentes ou acidentes.

Quando da necessidade de intervenção em eletricidade, entende-se por intervenção todo ato necessário:

Projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades que sejam energizados ou desenergizados.

descrição das medidas de controle existentes (4)

Serviços nas instalações elétricas com circuitos energizados deverão ser evitados. Antes de qualquer intervenção em circuitos elétricos deverá ser recolhida a ART – CREA (Anotação de Responsabilidade Técnica).

Deverá cada trabalhador ser autorizado formalmente.

Deverá haver um planejamento e com APR (Análise Preliminar de Risco).

O trabalhador que atua em baixa tensão deverá ter o curso de NR10 básico e aos que atuam em subestações a NR10 complementar.

Deverá estar munido dos EPI e EPC compatível com a classe de tensão e de arc flash.

Cada trabalhador da área deverá apresentar o registro de empregado atualizado, os exames médicos ocupacionais, a carteira de trabalho.

Qualquer serviço em eletricidade sempre em dois ou mais profissionais, em qualquer ambiente, pois em caso de mal súbito, o colega poderá socorrer.

É necessária atenção especial ao termo adorno, em segurança do trabalho é considerado objeto que possa enroscar, é comum encontrarmos a observação de que apenas anel, relógio e pulseira sejam, no entanto se considerarmos uma calça de boca larga, esta poderá também enroscar, se considerar um colaborador transitando na produção com o cinto para trabalhos em altura com talabarte, este também poderá enroscar e provocar acidentes, é necessário conscientizar os trabalhadores que tudo que possa enroscar também pode ser considerado como adorno.

 

Subestações

SEE (Subestação de Entrada de Energia) ou SE-PR (Subestação de Energia – Primária)

SE – T_ (Subestação de Energia – Transformação n.)

Cada subestação deve ter sua identificação, esta deverá estar em pontos visíveis, não permitir que haja duvida na identificação.

Cada chave seccionadora deve estar identificada, mostrar a que se destina, identificada de ligada ou desligada, possuir chave de trava mecânica, trava elétrica, permitir o aterramento temporário.

Vergalhões devem ser pintados nas cores padrão.

 

Transformadores

TPP (Transformador de Potencial e Proteção)

TC (Transformador de Corrente)

TR (Transformadores de distribuição)

Devem estar fixadas na grade de proteção as cópias da placa de identificação tanto dos TP quanto dos TC, mostrando de forma clara sua relação de transformação e sua exatidão.

Nos casos em particular de TC, existem dois tipos: para medição e para proteção.

Para a identificação poderá verificar na Exatidão, se for para proteção um exemplo é 10B50, enquanto que os TC para medição podem mostrar 0,3C12,5.

Os transformadores de distribuição podem ser a óleo com algumas restrições ou a seco, ambos tem um limite de temperatura, uma impedância específica, a tensão primária e tensões secundárias, a potência em kVA, numero.

Quando se encontra uma tensão nos circuitos da empresa seja elevada ou baixa, pode-se mudar o TAP do transformador observando que no transformador, se diminuirmos o TAP elevará a tensão e se aumentar o TAP rebaixará a tensão no secundário.

As restrições do transformador a óleo estão na pasta da NBR 14039.

 

Geradores

Os grupo geradores podem ser conectados ao circuito por meio de um QTA (Quadro de Transferência Automática) onde neste existem dois seccionamentos intertravados mecânica e eletricamente. Este funciona como um triângulo, em uma ponta se coloca os condutores da concessionária na outra os condutores do grupo gerador, ambos para alimentar uma terceira saída que será a carga. Devemos lembrar que o grupo gerador não deverá trabalhar com os bancos de capacitores, estes deverão ser retirados do circuito, sendo assim a potência descrita no gerador ficará limitada a falta de capacitores na rede; e existe o grupo gerador ligado por rampa de carga, neste caso não haverá interrupção da energia, desde que seja programada a transferência de carga, para os momentos de falta de energia na rede da concessionária haverá a interrupção da mesma forma devido ao gerador ter que partir, estabilizar a tensão através da frequência e só depois assumirá a carga.

 

Quadros e painéis

Deverá existir o calculo de curto circuito do mesmo.

Todo quadro e painel de eletricidade deverão possuir trava mecânica, por meio de dispositivos de travas das proteções, por cadeados nas portas ou nas proteções, deverá também possuir as travas elétricas onde na abertura de portas provoque o desarme da proteção, permitindo que o colaborador trabalhe com segurança.

Deverá haver aterramentos temporários disponíveis para os circuitos.

Deverá ser sinalizada a operação, deverá estar identificado e com as advertências, que seja isolada a área de trabalho.

Deverá estar estampado o esquema unifilar / multifilar.

Devem ter resistência mecânica ao curto circuito.

Deverá haver espaço suficiente para que, com as portas abertas sobre espaço de pelo menos 0,70 cm para fuga. Todo quadro e componentes devem ter a identificação.

Deve ser proibida a guarda de materiais estranhos interno ao quadro.

Não deverá ser permitido, trabalhos com circuitos energizados.

Não deverá haver duas fontes de energia no mesmo quadro/painel e caso seja necessário que esta seja devidamente sinalizada e aponte os riscos.

O acionamento dos componentes deverá ser feito pelo lado externo, com as portas devidamente fechadas. Ter a altura de acionamento de maneira o mais ergonômica possível.

Manter o ambiente interno do quadro limpo, fazer periodicamente o reaperto dos contatos, verificar se há marcas de queima de contato.

Deve ter o acesso sem obstáculos.

 

Disjuntores e Fusíveis

Cada dispositivo de proteção deverá receber sua identificação, estar visível e de fácil identificação de controles. Mostrar a que se destina.

 

Carga

Cada carga instalada deve ter a identificação, mostrar o alimentador, seja subestação, Quadro, disjuntor, tensão de trabalho.

b. documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (5) e aterramentos elétricos (6);

documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (5)

Deverão estar anexados, os trabalhos de avaliação do SPDA atendendo ao Caderno 2 Anexo E com as medidas de controle como: abrangência do SPDA, aplicação com especificação dos DPS, as sinalizações e advertências dos rabichos de aterramentos e o atendimento ao sistema de combate a incêndio. As verificações e especificações das malhas de aterramento. As formas de conexões e de preferência por solda exotérmica, esta dará a melhor ou menor resistência de contato garantindo a condutividade elétrica.

aterramentos elétricos (6)

Periodicamente deverá ser feita as inspeções nos rabichos de aterramentos através das medições. Se já existir as tensões calculadas deverá fazer as medições de resistência de aterramento e compará-las com as medições anteriores e verificar o progresso dos valores.

A medição de aterramento não deverá ser feita em condições de solo úmido. De acordo com a NBR 7117 – 2010, item 5.1.3.1, as condições mínimas a observar serão: Deve ser considerada a variação sazonal da resistividade do solo, devendo ser realizada uma medição no período mais crítico. De maneira geral, a situação mais crítica é a de solo seco, que ocorre após um período de 7 dias sem chuvas. Esse período deverá ser observado sempre para comprovação da situação mais crítica, caso seja necessário.

Verificação de todos os quadros de elétrica se possui um bom aterramento. Qualquer nova carga ou deslocamento de carga deverá ser anexado a malha de aterramento provocando desta forma a equipotencialização e a extinção de diferença de potenciais.

Todo aterramento elétrico deverá passar pela estratificação de solo, permitindo que seja calculado as tensões de passo e toque conforme NBR 7117, NBR 15749 e NBR 15751, na NBR 7117, Item 4 Tabela 1 mostra alguns solos e suas resistividades, na Tabela 2 o numero mínimo de linhas de medição e Figura 11 o croquis para medições de resistividade.

As restrições para o método de medição de resistência de aterramento por alicate terrômetro são encontradas na NBR 15749 – 2009 – Anexo E, E3 Restrições.

c. especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual (7) e o ferramental (8), aplicáveis conforme determina esta NR;

especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual (7)

Todo EPI entregue aos colaboradores da eletricidade deverá constar em um relatório do recebimento com a assinatura do colaborador com as características do equipamento como, CA, validade e compatibilidade e data da entrega.

 

Proteção Face/Cabeça

Os capacetes protegem contra impactos e perfurações provenientes de queda de objeto e riscos associados à eletricidade, a viseira poderá vir com o capacete e protege contra agentes térmicos (calor e chamas), impactos, ultravioleta, infravermelho e partículas voláteis, atendem a risco 2

 

 

Proteção para o corpo

As vestimentas devem cumprir as especificações de proteção contra agentes térmicos (calor e chamas), além disso, tanto a calça como a camisa devem conter ainda as faixas refletoras e atende a quantidade de arc flash, os aventais, para riscos maiores, podem ser utilizados como sobreposição, tomando-se o cuidado de que não se torne alvo de enroscar, aumentando o risco.

 

Deverá ser feito estudo de arc flash e anexado ao trabalho.

 

Vestimenta não é só uniforme este deve ter o numero de CA.

Luvas

O objetivo é proteger contra choques ou arcos elétricos provenientes de contatos acidentais e ou procedimentos em instalações elétricas.

As luvas isolantes feitas de borracha se desgastam, para isso devem ser utilizadas luvas de couro como cobertura.

As luvas isolantes protegem contra choques elétricos e as de couro contra agentes abrasivos e escoriantes.

É encontrado na NBR 16295 (2014) as tabelas de referência, dá a tensão máxima de uso em kV Root Mean Square (RMS) da seguinte maneira: foi encontrado no catalogo da Orion fabricante de luvas isolantes a seguinte figura (Orion, 04/2009).

 

 

São encontrados os tamanhos cariando de 8”, 8,5” até 12”.

Luvas de couro são utilizadas para proteção mecânica das mãos em trabalhos braçais tanto para eletricistas como para serviços diversos, não é considerada como isolante, apenas como barreira mecânica para proteção das mãos.

 

Proteção para os pés

O calçado tem o objetivo de proteção mecânica, dependendo da situação e do risco de choque elétrico, os calçados são feitos em couro e com solado isolante de borracha.

 

Calçados de segurança para eletricistas servem para proteção dos pés do usuário em locais onde haja risco de queda de materiais sobre os artelhos e para proteção onde haja influência de eletricidade. Existem calçados com biqueiras não metálicas para eletricistas, em se tratando de material rígido o autor não teve boas experiências na utilização provocando queda de unhas dos colaboradores.

o ferramental (8)

Todo ferramental deverá atender a especificação de tensão compatível ao circuito. Existem medições de isolação das ferramentas e estas devem ser feitas periodicamente ou quando observar que está danificada.

d. documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação (9), autorização dos trabalhadores (10) e dos treinamentos realizados (11);

documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação (9)

Deverá ser anexada a este trabalho as seguintes documentações como, certificados do ramo da eletricidade, certificados de NR10, SEP com as devidas reciclagens.

Todo profissional do ramo da eletricidade inclusive contratados devem ter a comprovação de cursos específicos para o tipo de trabalho.

autorização dos trabalhadores (10)

Um modelo de autorização aos trabalhadores, este deverá ser adaptado a sua condição.

 

treinamentos realizados (11)

Todo certificado que cada trabalhador da eletricidade concluir, deverá ser anexado ao PIE.

Treinamento na eletricidade sempre é importante, porém lembrando que em alguns casos de erros humanos, mesmo com o treinamento podem ocorrer.

e. resultados dos testes de isolação elétrica (12) realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;

resultados dos testes de isolação elétrica (12)

Os resultados dos testes de isolação elétrica devem ser anexados ao PIE e obedecer ao prazo estabelecido de reciclagem.

f. certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;

g. relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações (13), cronogramas de adequações (14), contemplando as alíneas de “a” a “f”.

relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações (13)

Periodicamente devem ser feitas inspeções nos circuitos de eletricidade como, reaperto de contato, aterramento, conexões, isolação, resistência de contato, temperatura e outros.

cronogramas de adequações (14)

Uma vez elaborado o PIE, este é um documento dinâmico, um documento que poderá haver alterações dia a dia, deverá sempre ser atualizado, constando as alterações principalmente no documento digital tornando fácil o manuseio de cópias.

O cronograma das atualizações e correções devem estar programados.

10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados:

a.  descrição dos procedimentos para emergências (15);

b.  certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;

descrição dos procedimentos para emergências (15)

Deverá fazer parte deste documento o numero, o contato e a forma de uma rotina para emergência, os colaboradores da área de elétrica devem ter treinamento de RCP (Ressuscitação Cardio Pulmonar), respiração artificial e procedimentos para queimaduras em eletricidade.

É sabido que o tratamento por câmera hiperbárica recupera mais rápido e melhor nos casos de queimadura com necrose.

Abaixo, imagens de queimadura de primeiro, segundo e terceiro grau, ocorrida em um QGBT de baixa tensão em 380 volts.

10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de Potência devem constituir prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.

10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores (16) envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.

10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado (17).

10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos a exame de saúde compatível (18) com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico.

  1. Prontuário: sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações pertinentes às instalações e aos trabalhadores.